Educando para a vida vai muito além de preparar para provas
Questões de consumo, consumismo, sustentabilidade e investimento são temas que podem ser apresentados desde o início da escolaridade. Um projeto consistente e sistemático de educação financeira impacta positivamente na formação dos jovens para o mundo do trabalho.
Entre os 8 e 10 anos de idade, a criança já consegue relacionar aspectos sociais com aspectos financeiros. Existe a percepção de que as leis permitem viver em sociedade. Nessa etapa do desenvolvimento, podem-se apresentar às crianças e adolescentes elementos financeiros e econômicos básicos, desenvolver competências empreendedoras, além de formarmos a criança em nível de valores.
Estimular hábitos financeiramente responsáveis repercute com mais naturalidade no universo infantil. As crianças tem maior tendência de criar hábitos do que adultos. Comportamentos salutares podem ser apresentados o quanto antes aos jovens. É relevante que saibam, dentre outros pontos:
- Saber o melhor momento de assumir uma despesa;
- Ter consciência da importância de ser organizado, razoavelmente metódico e determinado;
- Ter clareza para distinguir o que é desejo e o que é necessidade;
- Distinguir consumo de consumismo.
A entrada na adolescência implica em alterações na forma como as crianças até então raciocinavam. O mundo real já é assimilado de forma integrada e o raciocínio abstrato evolui nessa fase do desenvolvimento. Já há uma maior capacidade de explorar e relacionar temáticas sociais, econômicas e políticas. A formação financeira e para a cidadania recebe um viés mais aprofundado.