Educação Disruptiva: uma transição para uma nova era da educação
A educação disruptiva apresenta soluções eficientes quanto à qualidade e efetividade da aprendizagem. A ruptura com um modelo tradicional de ensino e aprendizagem possibilita novas experiências aos estudantes e otimização de tarefas dos educadores. Um dos elementos que favorece esse processo são as novas tecnologias que contribuem de forma relevante no ensino.
Conforme proposta da Escola da Inteligência, metodologia criada por Augusto Cury, o conceito da disrupção se aplica a maneiras inovadoras de transformar as formas convencionais de ensino e aprendizagem, ajudando a alcançar objetivos importantes como: personalização do ensino, aprendizagem mais prática, multidisciplinaridade, desenvolvimento socioemocional, cultura digital, inclusão, entre outros.
É nessa transição do âmbito educacional que o conceito de Educação Disruptiva assume um papel preponderante. A educação disruptiva é aquela que pretende romper com o estabelecido para melhorar o existente. Há muitos especialistas que pensam que a mudança é necessária e urgente porque o atual sistema é anacrônico, ou seja, continua ancorado no século passado e não responde às necessidades da era digital. Conforme Arie Halpern, economista e empreendedor focado em inovação e tecnologias disruptivas:
“Mais importante do que a memorização de informações que o sistema de educação atual defende, é necessário fazer com que as crianças desenvolvam habilidades do século XXI: iniciativa, liderança, adaptabilidade”
Sala de Aula Dinâmica e Inovadora
Um ambiente de aprendizagem nesse contexto de educação pressupõe, assim como no método de ensino, uma ruptura. As salas de aulas tradicionais modelam-se a partir de três novos pilares:
- Hiperespaço: espaços amplos, abertos e flexíveis que podem ser reorganizados para o trabalho em equipe ou individual, inserindo as rotas de aprendizagem e tornando efetiva a metodologia de ensino “Sala de Aula Invertida”.
- Hipermídia: salas de aula onde a tecnologia constitui um ambiente em si mesmo e não um mero apoio. O componente digital contribuí também na estruturação do ensino híbrido e promove a gamificação no ensino.
- Hiper-realidade: utilização de realidade aumentada, virtual, 3D ou imersiva com um alto potencial docente.
Educação Disruptiva na Prática
Uma aplicação desse novo modelo de ensino que insere uma nova abordagem da aprendizagem é a implementação nas escolas dos Itinerários Formativos, cuja proposta é tornar o Ensino Médio mais condizente com a realidade dos jovens e o mundo do trabalho.